Todo mundo tem uma pinta ou uma manchinha na
pele, mas você sabia que o formato, tamanho e até a cor dela pode indicar um
tipo de câncer?
Apesar de ser o tipo menos frequente entre os
tumores da pele, o melanoma, que se desenvolve nas células que produzem a
melanina e se manifesta sob a forma de pintas ou manchas, tem o mais alto
índice de mortalidade. Entretanto, quando há detecção precoce da doença, a
chance de cura ultrapassa os 90%.
“O diagnóstico precoce do melanoma é essencial. O
problema é que poucos se atentam aos seus sinais”, disse a dermatologista
Cristina M. Z. Abdalla, coordenadora do Núcleo Avançado do Câncer de Pele do
Hospital Sírio Libanês, durante um talk show sobre a doença, em dezembro.
"Indivíduos que têm muitas pintas
(mais de 50), histórico familiar de câncer pele, com uma lesão que está
crescendo, uma pinta que coça ou sangra devem ficar alertas.”
E não pense que o problema aparecerá escancarado
em sua pele. “Às vezes a suspeita não é aquela pinta gordinha que
parece uma verruga. Geralmente é a pequenininha feia”, disse Veridiana
Pires de Camargo, médica oncologista de Centro de Oncologia do Sírio-Libanês.
Com as manchas, a questão é a mesma, mas é
preciso ainda mais atenção, já que cuidados estéticos são comumente realizados
para acabar com elas. Quando a mancha aparece quer dizer que você excedeu a
capacidade que sua pele tinha de manejar os raios ultravioletas. “E quanto mais
sol você toma, mais mancha vai ter. Por isso é importante avaliá-la, para saber
se não é melanoma. Antes de fazer qualquer tratamento estético, vá ao
dermatologista”, disse Cristina.
Segundo as especialistas, o ideal é
visitar o médico pelo menos uma vez por ano, para verificar as pintas e
manchas. Além disso, não se pode esquecer do cuidado diário com a
pele, usando protetor e se protegendo dos raios solares. “Você não precisa
ficar enclausurado em casa, basta seguir as recomendações e cuidar da sua
pele”, alertou Cristina.
Confira como identificar se uma pinta ou mancha
pode representar algum perigo de câncer de pele, por meio da escala ABCDE:
A – Assimetria: uma metade da
pinta não se parece com a outra;
B – Bordas: o contorno da pinta é irregular, sem delimitação clara;
C – Cores: a cor da pinta não é uniforme e apresenta variações;
D – Diâmetro: o tamanho da pinta é superior a 6 mm (a parte de trás de um lápis, por exemplo);
E – Evolução: a pinta apresentou alterações, como aumento de tamanho ou endurecimento.
B – Bordas: o contorno da pinta é irregular, sem delimitação clara;
C – Cores: a cor da pinta não é uniforme e apresenta variações;
D – Diâmetro: o tamanho da pinta é superior a 6 mm (a parte de trás de um lápis, por exemplo);
E – Evolução: a pinta apresentou alterações, como aumento de tamanho ou endurecimento.
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