Uma pesquisa publicada na revista "Science
Immunology" trouxe uma boa notícia relacionada ao câncer.
Segundo o estudo, uma vacina experimental melhorou a resposta imunológica em
camundongos com melanoma, um tipo de câncer de pele.
87%
dos camundongos que receberam a vacina rejeitaram os tumores e apresentaram
maior sobrevida, aponta a pesquisa, que ainda credita o resultado à forma de
aplicação do medicamento.
O
método utiliza micro-agulhas para injetar pedaços de proteínas de tumor e
melanina sob a pele. A melanina, proteína natural associada ao pigmento da
pele, possibilita o aquecimento do local da aplicação, o que leva a uma maior
eficácia da vacina.
Os
pedaços de células de tumor funcionam como antígeno, que desperta o sistema de
defesa do organismo para combater o câncer. A vacina ainda utiliza uma matriz
sólida, o ácido hialurônico, um polímero biológico, para levar o
composto de antígeno e melanina para a pele, o que torna a liberação dos
antígenos do tumor mais lenta.
Agora,
novos estudos devem ser realizados antes do desenvolvimento de possíveis teste
para humanos.
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