Em relação a outros
países do mundo, a mortalidade do câncer de mama no Brasil é baixa, situado na
segunda faixa mais baixa, com uma taxa de 13 por 100 mil, ao lado de países
desenvolvidos como Estados Unidos, Canadá e Austrália.
De acordo com
informações do Ministério da Saúde, por outro lado, figura também na segunda
faixa mais alta de incidência de câncer de mama entre todos os países. Nesse
caso, segundo a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), a
taxa de incidência é de 62,9 casos por 100 mil habitantes.
“O fato de a taxa de
incidência ser relativamente alta e a de mortalidade ser relativamente baixa mostra
que o nosso sistema de saúde, apesar de todos os problemas, está salvando
muitas vidas. Mas temos imensos desafios pela frente”, afirmou Liz Almeida,
chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA.
O objetivo é trazer o
diagnóstico da doença o mais precocemente possível, ainda nos estados iniciais,
quando o tratamento é mais efeito. A mortalidade por câncer de mama está
ligada, principalmente, ao diagnóstico e tratamento adequado no tempo oportuno.
A cada ano, o Brasil vem conseguindo aumentar o percentual de casos
diagnosticados nos estágios in situ (considerado zero), e de I e 17,3% em 2000
para 27,6% em 2015. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde, a proporção
continua muito baixa na região Norte (12,7%), em contraste com as regiões Sul
(29,2%) e Sudeste (30,8%).
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