O
chocolate é algo sublime!
Adoramos seu sabor, o
modo como se derrete na língua, o bem-estar que ele nos traz... Infelizmente,
nada pior do que o drama de consciência que sentimos logo
depois de ter comido alguns quadradinhos de uma barra: quantas horas de
ginástica vou precisar para queimar todas as calorias?
Este tipo de culpa
poderia pertencer ao passado, pelo menos, se você quiser acreditar nos últimos
estudos feitos sobre o chocolate. Na verdade, parece que um consumo
alto de chocolate poderia lhe ajudar a manter o peso sob controle.
Há dois anos os pesquisadores
americanos constataram que um consumo alto de chocolate traria,
certamente, uma grande quantidade de calorias e matéria gordurosa ao organismo,
mas que ela desencadearia também um índice de massa corporal (IMC)
incrivelmente mais baixo. O estudo foi feito com cerca de 1018
pessoas com idades entre 20 e 85 anos.
Cientistas europeus se
dedicaram também sobre esta questão. Estes últimos levaram em conta jovens
entre 12 e 18 anos dos quais eles estudaram sempre a mesma seção de pele
através de uma análise bioelétrica: eles puderam assim avaliar a
quantidade e a composição de massa gordurosa corporal dos jovens voluntários.
Além disto, dados referentes ao regime alimentar e atividades físicas dos
jovens foram coletadas duas vezes por semana.
O resultado é
surpreendente!
Mais os jovens
consumiam chocolate, mais seu índice de massa corporal (ICM), sua cintura e sua
quantidade de gordura corporal era baixa. A idade ou
o sexo pareciam não ter influência, mas ao contrário, estudos estão em
andamento para ver se os hábitos alimentares (consumo regular de frutas e
legumes ou tipo de bebidas preferidas) podem explicar este surpreendente
resultado. Qualquer que seja o resultado, o chocolate parece ter um efeito
positivo sobre o peso e a quantidade de gordura corporal: para os cientistas, o
mérito se deve à ação antioxidante dos polifenóis (em
particular dos flavonóides) do chocolate. Sabemos de fato que estas
substâncias permitem reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
Podemos então dar
liberdade total à gulodice?
Vamos poder devorar tabletes
inteiros de chocolate sem remorsos? Não é tão simples
assim. Os cientistas insistem sobre o fato de que estes primeiros
resultados precisam ainda de confirmação.
É preciso
principalmente estudar mais de perto alguns aspectos: há uma diferença entre comer
chocolate amargo e chocolate ao leite, por exemplo?
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