FONTE: Luiza Calegari, do UOL, em São Paulo (economia.uol.com.br).
A pesquisa de emprego
do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta
quinta-feira (30) apontou que os trabalhadores negros ganharam menos que os
brancos, e mulheres ganharam menos que homens no Brasil em 2013.
Pessoas de cor preta
ou parda (de acordo com os critérios oficiais de classificação do IBGE)
ganhavam, em média, pouco mais da metade (57,4%) do rendimento recebido pelos
trabalhadores de cor branca no ano passado.
Em valores, isso dá
uma média salarial de R$ 1.374,79 para os trabalhadores negros, enquanto a
média dos trabalhadores de cor branca foi de R$ 2.396,74.
Nos últimos dez anos,
essa desigualdade diminuiu: desde 2003, o salário dos negros subiu, em média,
51,4%, enquanto o dos brancos aumentou uma média de 27,8%.
Mulheres ganham, em média,
73,6% do salário do homem.
Em relação ao gênero,
as mulheres ganham, em média, o equivalente a 73,6% do rendimento médio
recebido por homens. Em valores, a média do salário das mulheres é de R$
1.614,95, enquanto a dos homens chega a R$ 2.195,30.
Belo Horizonte é a
cidade em que a desigualdade é mais expressiva. Lá, as mulheres recebem, em
média, apenas 68,1% do salário dos homens. O Rio de Janeiro tem os melhores
índices: as mulheres recebem 75,7% do salário médio dos homens.
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