FONTE: Da Redação TRIBUNA DA BAHIA.
Apesar de fácil tratamento, a
condição exige cuidados especiais.
A
anemia – uma condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo
do normal devido à carência de um ou mais nutrientes essenciais – atinge mais
de 1,62 bilhão de pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ela
acomete pessoas de todas as idades, mas em maior escala mulheres em idade
fértil, grávidas, idosos e jovens em fase de desenvolvimento.
A
anemia pode ser causada pela deficiência de vários nutrientes como proteínas,
vitamina B12, zinco ou ferro, contudo a do tipo ferropriva que tem como causa a
deficiência de ferro é a mais comum e também a que pode levar o paciente a ter
problemas no coração.
Isso
porque ela compromete o transporte adequado de oxigênio, um dos mais
importantes mecanismos biológicos, o que aumenta o esforço que o coração faz e,
em médio e longo prazos, pode afetar o funcionamento desse e outros órgãos.
De acordo com uma pesquisa publicada no American
Journal of Cardiology, realizada com 193 homens portadores de anemia, pelo
SUNY Downstate Medical Center, em Nova Iorque (EUA), eles apresentam um risco
maior de infarto do miocárdio, após um período de dois anos de surgimento de
uma síndrome coronariana aguda.
Ainda
de acordo com o estudo, os homens portadores de anemia que apresentaram doença
coronária manifestaram uma probabilidade 86% maior de morrer no período de dois
anos, quando comparados com homens que não apresentavam anemia.
Para o
cirurgião cardiovascular, Dr. Élcio Pires Jr., o melhor caminho é sempre tratar
a anemia com muita atenção porque, apesar de ser de fácil tratamento, ela exige
cuidados especiais que vão além, muitas vezes, da mudança na alimentação.
“Uma
anemia não tratada corretamente pode ocasionar uma piora no quadro geral do
paciente: cansaço progressivo aos mínimos esforços e déficit de oxigenação no
organismo, causando danos diversos, desde problemas cardíacos até
neurológicos”, alerta.
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