FONTE:, com informações de Dow Jones Newswires, CORREIO DA BAHIA.
O australiano
de 76 anos é a autoridade de maior ranking do Vaticano a enfrentar acusações do
tipo, uma quase constante para a Igreja Católica nas últimas duas décadas.
O cardeal George Pell, Ministro das
Finanças do Vaticano, foi acusado nesta quinta-feira (29) por múltiplos abusos
sexuais de menores ocorridos décadas atrás na Austrália.
O
australiano de 76 anos é a autoridade de maior ranking do Vaticano a enfrentar
acusações do tipo, uma quase constante para a Igreja Católica nas últimas duas
décadas. Ele deve comparecer a uma corte em Melbourne em 18 de julho, afirmou
hoje o vice-comissário de polícia do Estado de Victoria, Shane Patton.
Em
Roma, Pell afirmou à imprensa que era "inocente de todas as
acusações" e que voltaria à Austrália para limpar seu nome. O cardeal
afirmou que o Papa Francisco, com quem discutiu o assunto no dia anterior,
deixou que ele se afastasse de suas funções.
O
porta-voz do Vaticano, Greg Burke, afirmou que o pontífice estava triste com as
acusações e elogiou os esforços do australiano contra o abuso sexual no país,
bem como seu trabalho no Vaticano, onde ele impressionou Francisco pela sua
honestidade.
No
ano passado, o papa afirmou a repórteres que não iria comentar o caso "até
que a Justiça corresse seu curso".
O
Vaticano e outros líderes da igreja Católica têm confrontado escândalos de
abuso sexual desde 2002. Em 2014, Francisco instituiu uma comissão para
investigar o problema, presidida pelo cardeal de Boston Sean O'Malley, in 2014,
mas o trabalho tem sido marcado pela controvérsia. Uma das duas vítimas que
compunham o painel deixou-o no ano passado após criticar o papa, enquanto o
outro se retirou este ano em protesto contra a falta de ação do Vaticano em
relação ao problema.
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