FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
A dermatologista Andrea Botto, da
clínica que leva o seu nome, localizada no Hospital da Bahia, destaca que
idosos e crianças são os que mais sofrem com os efeitos do frio na pele.
O
inverno chegou e junto com o período junino e, para quem pensa que os cuidados
com a pele podem ser deixados de lado devido às baixas temperaturas, é bom
ficar atento: a estação pede atenção redobrada. Com o tempo frio e seco, a
pele transpira menos e as pessoas tomam mais banhos
quentes, diminuindo a produção do óleo natural da pele e
favorecendo não apenas o ressecamento, mas também
o surgimento de algumas doenças e irritações cutâneas.
A dermatologista Andrea Botto, da clínica que
leva o seu nome, localizada no Hospital da Bahia, destaca que idosos e crianças
são os que mais sofrem com os efeitos do frio na pele. Como neste período as
pessoas permanecem mais tempo em ambientes fechados e sem circulação de ar, o
momento é favorável para aumentar a exposição da pele às bactérias, alergias
respiratórias e doenças, entre elas, as dermatites seborreica e atópica,
psoríase, herpes simples e a ictiose vulgar, que causam incômodo, coceira,
descamação e devem ser monitoradas por um especialista.
Já que a ação do vento e o clima seco evaporam a
água do corpo, manter a pele hidratada exige uma
rotina de bons hábitos diários, que vão desde a ingestão de água à
alimentação saudável, com muitas verduras e frutas para deixar a pele mais
bonita. A aplicação e reaplicação do protetor solar, com fator de
moderação específico para cada tipo de tez, não podem ser esquecidas, pois os
raios ultravioletas continuam trazendo efeitos nocivos à pele mesmo em dias
mais nublados. ”Cada tipo de epiderme pede um
cuidado diferente.
Neste período, pelo menos uma vez ao dia, sempre
após o banho, pessoas com peles normais e levemente ressecadas devem hidratar o
corpo. Aquelas com maior tendência ao ressecamento devem aplicar os cremes de 2
a 3 vezes ao dia. A pele deve estar sempre limpa e a quantidade de
creme deve ser adequada para não deixar a pele oleosa”, explica a
médica. A dermatologista pede atenção não apenas para a área do rosto: lábios,
unhas, orelha, extremidades e cabelos também devem ser hidratados e protegidos.
“Os banhos quentes e muito demorados devem ser evitados, pois contribuem para a
diminuição do hidratante natural produzido pelo organismo para proteger a nossa
pele. A partir do segundo banho do dia, caso não tenha realizado atividade
física, o uso de sabonetes deve ser apenas nas áreas de dobras e
pés”, orienta.
Festejos juninos.
Outro fator prejudicial à pele é a excessiva exposição à fumaça de fogueiras no
período do São João. A fumaça gera um processo inflamatório que resulta no
entupimento de glândulas sebáceas, resultando em espinhas, cravos,
desidratação, descamação e dermatite, além de causar danos à cutícula do
cabelo.
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