FONTE: *** Agência Brasil, CORREIO DA BAHIA.
A população desocupada chegou a
13,8 milhões de pessoas, permanecendo estável em relação a fevereiro e
crescendo 20,4% em relação a maio de 2016.
A
taxa de desemprego no país ficou em 13,3% no trimestre encerrado em maio deste
ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa
manteve-se estável em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. Na
comparação com o trimestre encerrado em maio de 2016, no entanto, houve um
aumento de 2,1 pontos percentuais, já que naquela ocasião a taxa havia sido de
11,2%.
Os
dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua,
divulgada hoje (30/6). Esta foi a maior taxa de desocupação para um
trimestre encerrado em maio desde o início da série da pesquisa, em 2012.
O
nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em idade de
trabalhar, também atingiu o menor nível da série histórica da pesquisa para
trimestres encerrados em maio (53,4%). Em relação a maio de 2016, houve queda
de 1,3 ponto percentual (54,7%).
Segundo
a Pnad, a população desocupada chegou a 13,8 milhões de pessoas, permanecendo
estável em relação a fevereiro e crescendo 20,4% em relação a maio de 2016 (2,3
milhões de pessoas a mais).
A
população ocupada, de 89,7 milhões, também manteve-se estável em relação a
fevereiro, mas caiu 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação a maio de
2016. Os empregos com carteira assinada somaram 33,3 milhões, 1,4% a menos do
que fevereiro (menos 479 mil pessoas) e 3,4% a menos do que maio de 2016 (menos
1,2 milhão de pessoas).
Renda.
O
rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.109 no
trimestre encerrado em maio deste ano. O valor é relativamente estável em
relação aos observados no trimestre encerrado em fevereiro deste ano (R$ 2.102)
e em abril de 2016 (R$ 2.062).
Na
comparação com fevereiro, entre os grupamentos de atividade, apenas os
trabalhadores domésticos tiveram crescimento no rendimento (1,5%), os demais se
mantiveram estáveis. Na comparação com maio do ano passado, apenas o segmento
de agricultura e pecuária teve crescimento de 7,8%, os demais se mantiveram
estáveis.
A
massa real de rendimentos, que é o total recebido habitualmente por todos os
trabalhadores brasileiros, também ficou relativamente estável nos dois tipos de
comparação, ao somar o valor de R$ 184,42 bilhões no trimestre encerrado em
maio. Em fevereiro deste ano, o valor havia sido de R$ 183,07 bilhões e, em
maio de 2016, de R$ 182,7 bilhões.
*** Com informações da Agência Brasil.
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