FONTE: Matheus Fortes, TRIBUNA DA BAHIA.
O amendoim, por exemplo, é rico em potássio,
ferro, zinco, vitamina C.
Celebração
que tem identidade própria no nordeste brasileiro, o São João tem como um de
seus principais atrativos a culinária típica. Com muitos quitutes feitos à base
de milho e do amendoim, além de ter o acompanhamento do licor, a cozinha junina
é um paraíso para quem aprecia os pratos à base desses vegetais, mas, pode ser
também um pesadelo para a saúde, caso seja consumida em excesso e sem
seletividade.
De
acordo com a nutricionista Laia de Freitas, que é coordenadora de nutrição da
Clínica de Obesidade, o mais importante ao curtir os festejos é se preparar
antes, consumindo alimentos mais leves e menos calóricos antes dos eventos. “Os
alimentos do período junino são super saudáveis, contem vitaminas, fibras, mas
também são ricos em carboidratos, por isso o que deve ser pensado é uma redução
de danos”, explica.
O
amendoim, por exemplo, é rico em potássio, ferro, zinco, vitamina C, e fibras,
porém, ao se consumir 100g dessa leguminosa (o equivalente a uma xícara de
chá), a pessoa está consumindo 500 calorias. A orientação de Laila é fazer
antecipadamente uma seleção dos pratos que irá consumir durante o festejo, no
objetivo de não consumir exageradamente.
“Não
devemos ser bitolados. Não existe milho fit. É uma questão de quantidade e
qualidade. Os alimentos do período junino sempre virão acompanhados do seu
valor nutricional e calórico. Por isso, o trabalho nutricional que fazemos
durante esse período é da redução de danos – ou seja, para manter aquela
conquista que a pessoa havia conseguido ao perder a massa”, explica Laila.
Outra
recomendação que pode ajudar na redução de danos é a mudança de alguns
ingredientes para fazer o prato típico desejado. Uma sugestão da nutricionista
para o mingau de milho, por exemplo, é prepará-lo com leite desnatado e canela,
que ajuda no controle da glicemia e no esvaziamento gástrico, garantindo a
sensação de saciedade por mais tempo.
A canjica, por sua vez, sendo derivada do milho, tem os
mesmos nutrientes do grão, que são a vitamina A, ferro, cálcio, proteínas, além
dos carboidratos. Outra dica valiosa é não consumir esses derivados
exageradamente, visto que a maioria do milho produzido no Brasil é transgênico
e facilitam processos inflamatórios que reverterão em gordura essas substâncias
misteriosas ao organismo. Alegrando os festejos, o licor também deve ser
consumido com parcimônia. “O primeiro fator que devemos lembrar é que o licor é
uma bebida alcoólica, e tem a tendência de desidratar o corpo. Por isso, é
importante repor a água: a cada 50 ml de licor, busque tomar pelo menos 200 ml
de água”, orientou.
Doenças.
É necessário lembrar também que os alimentos típicos do festejo junino também são ricos em açúcares, e levam em sua composição, ingredientes como leite e manteiga, o que, são ricos em ácidos graxos poliinsaturados, que aumentam o colesterol, importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (popular derrame).
Doenças.
É necessário lembrar também que os alimentos típicos do festejo junino também são ricos em açúcares, e levam em sua composição, ingredientes como leite e manteiga, o que, são ricos em ácidos graxos poliinsaturados, que aumentam o colesterol, importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (popular derrame).
O
cardiologista Yuri Dias, chama a atenção ainda para os quitutes salgados ao
exemplo do amendoim, que podem aumentar a pressão arterial e piorar doenças
cardíacas pré existentes. Porém, ele salienta que o conceito de saúde inclui a
alegria de viver e que, consumir esses saborosos alimentos com parcimônia, uma
vez ao ano, durante as festividades juninas, não acarreta complicações para a
saúde, chegando a ser recomendável.
Além
dos cuidados, aproveitar o São João também pode envolver a queima dessas
calorias consumidas. “O espírito junino não está só na fartura das comidas
típicas. É possível aproveitá-lo de outras formas, queimar calorias através do
forró, fazer um equilíbrio no qual a gente tem a sensação de não estar perdendo
alguma coisa”, destacou a nutricionista Laila de Freitas.
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