FONTE: Ansa, http://www.redetv.uol.com.br
Ao menos três igrejas católicas foram
atacadas durante a madrugada da sexta-feira (12), em Santiago, no Chile, dias
antes da visita do papa Francisco ao país.
As igrejas foram depredadas com
explosivos e tiveram suas portas e fachadas quebradas. Foram usadas bombas
artesanais, que provocaram explosões nos locais. Os agressores também
distribuíram panfletos contra a visita do Papa, que estará no Chile entre os
dias 15 e 18 de janeiro, e depois seguirá viagem para o Peru até o dia
22.
A primeira igreja atacada foi a de
“Santa Isabel de Hungria”, em Estación Central. Depois, foi a paróquia
“Emmanuel”, em Recoleta. A “Capela Cristo Vencedor” foi a última a ser
danificada.
Também hoje, um grupo de manifestantes
liderado pela ex-candidata à Presidência Roxana Miranda invadiu a sede da
nunciatura de Santiago, em protesto contra a viagem do papa Francisco ao país.
“O problema não é a fé, mas sim, os milhões que são gastos com a fé”, disse
Miranda, que foi candidata em 2013 pelo Partido Igualdade. No Twitter, ela
criticou que o dinheiro público seja usado para a visita papal. “O dinheiro do
fisco vai para Francisco, postou, junto com um vídeo da invasão. “Em uma
democracia, podemos nos expressar, desde que de maneira pacífica e adequada”,
disse a presidente Michelle Bachelet, criticando os protestos e chamando-os de
“estranhos”.
O presidente eleito do Chile,
Sebastián Piñera, também condenou os atos. “O ódio e a intolerância não podem
se sobrepor ao respeito pelo Estado de Direito. Vamos receber o papa Francisco
com alegria e paz”.
O Chile prepara uma das maiores
operações policiais de sua história para escoltar Jorge Mario Bergoglio. Serão
utilizados carros, motos, câmeras aéreas, drones, helicópteros e agentes a pé.
Estão previstos 18 mil funcionários de segurança, sendo 9,5 mil somente em
Santiago.
Francisco, que estudou no Chile, e
visitou o Peru como jesuíta, volta ao seu continente natal, a América Latina,
outra vez, após passagem pelo Brasil (2013); Equador, Bolívia e Paraguai
(2015); México (2016); e Colômbia (2017).
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