Estudo da OCDE indica
que metade da população de 34 dos países analisados pela organização está acima
do peso. O Brasil está entre as nações com sobrepeso.
Estima-se que sejam
gastos US$ 311 bilhões por ano no mundo para tratar doenças relacionadas à
condição. O levantamento ainda indica que, nas próximas 3 décadas, 8,4% dos
orçamentos de saúde dos países da organização terão que ser destinados para o
tratamento da doença.
De acordo com a OCDE, a
expectativa de vida dos países que a integram poderá reduzir, em média, 2,7
anos por causa do excesso de peso.
O documento diz ainda
que “o impacto pode ser quantificado como equivalente a uma
redução da mão-de-obra de 54 milhões de pessoas por ano na OCDE, na União
Europeia, no G20 e em determinados países parceiros”.
Em nível
macroeconômico, o impacto no PIB poderá ser de 3,3% –tanto nos países que
compõe a organização como nos europeus. Isso porque a condição pode acarretar
em doenças crônicas –que afetam o rendimento dos trabalhadores e produtividade.
Para a OCDE, os países
não estão concentrando os esforços necessários para a redução do número de
pessoas com sobrepeso. “Em alguns casos, as políticas são implementadas
de formas que não são as mais eficazes. Em outros, recursos limitados ou
problemas práticos acabam por limitar o número de indivíduos que potencialmente
se beneficiariam da intervenção”, completa.
BRASIL.
A organização estima
que o sobrepeso poderá reduzir o PIB do país em até 5% nos próximos 30 anos. A
expectativa de vida pode diminuir em 3,3 anos –número acima da média (2,5) das
demais nações. Atualmente, 1 a cada 5 brasileiros é obeso.
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