Quem acredita mais em
bruxaria, carma, fantasmas e superstições – homens ou mulheres? Segundo
um estudo publicado
no Journal of Research in Personality, são elas, e isso acontece
porque elas confiam mais na intuição. As únicas exceções à regra são duas:
superstições ligadas a esporte e jogos de azar, duas áreas em que eles têm mais
crenças mágicas do que elas.
O trabalho contou com
quatro diferentes experimentos, que envolveram ao todo 2.545 homens e mulheres.
Os pesquisadores, da Universidade de Illinois, também descobriram que estimular
a confiança dos homens na própria intuição pode fazer com que eles passem a ter
mais as crenças mágicas.
De acordo com o que foi
observado nos testes, os autores concluíram que, de um modo geral, quem costuma
botar fé nos palpites internos é mais aberto a fenômenos como milagres, destino
e até assombrações.
Nada a ver com
inteligência.
Fatores como
demografia, vulnerabilidade ou inteligência não influenciaram a tendência em
acreditar em coisas que a razão não explica. Esse resultado derruba o mito de
que pessoas mais educadas e racionais são avessas a crenças mágicas.
Para os pesquisadores,
certos pensamentos mágicos são aceitos em diferentes culturas no mundo todo,
embora nem todo mundo goste de admitir publicamente que acredita “nessas
coisas”.
Eles gostam de risco.
Mas a questão do gênero
parece ter seu peso, pelo menos segundo este trabalho. E se elas parecem ser
mais ligadas a temas misteriosos, eles têm uma tendência maior a acreditar que
uma camisa pode dar mais sorte para determinado time, ou a apostar dinheiro em
algo.
Os autores do estudo
acreditam que a aversão das mulheres a riscos explica porque elas são menos
inclinadas aos jogos de azar, um universo repleto de pensamentos mágicos que
pode, muitas vezes, virar problema.


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