FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Além de
ridicularizar servidores, banco tomou outras medidas impróprias, de acordo com
o TRT.
O Banco do Brasil foi condenado pela Justiça do Trabalho na
Bahia por prática de assédio moral contra seus funcionários. A instituição terá
que pagar R$ 2 milhões em indenização por danos morais coletivos, além de uma
série de medidas de reparação. A decisão, válida em todo o território nacional
e ainda prevê multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento das obrigações, foi
tomada após ação pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na
Bahia em 2011, a partir de denúncia realizada pelo Sindicato dos Bancários do
Estado.
Durante o caso, um inquérito chegou a ser instaurado pelo MPT para apurar a denúncia encaminhada pelo Sindicato em 2009 e ficou comprovado que a Superintendência Regional do banco tomava medidas impróprias, que ofendia a integridade moral dos empregados, tudo no intuito de alavancar o volume dos negócios da instituição. Entre as medidas estavam ameaças de perda de cargo comissionado, pressão para a prática de atos contrários a normas internas, ridicularização pública, isolamento e quebra da comunicação do trabalhador com os demais empregados, e até colocação de apelidos depreciativos, como "dificultador", "travador de crédito", dentre outros.
Segundo o procurador do trabalho Luís Antônio Barbosa, "a prática do assédio moral contou com a ciência e tolerância do banco, que se revelou omisso e tolerante ao processo de desestabilização moral que abalou o ambiente de trabalho".
Para evitar que os fatos apurados continuem a ocorrer, medidas previstas na sentença, como realização de campanha interna de conscientização com distribuição de cartilha informativa e realização de palestras periódicas sobre o tema a cada seis meses pelo período de dez anos, dentre outras coisas, foram anunciadas.
O valor da indenização deverá ser revertido em favor do Núcleo de Apoio e Combate ao Câncer Infantil (Nacci), instituição sem fins lucrativos.
Durante o caso, um inquérito chegou a ser instaurado pelo MPT para apurar a denúncia encaminhada pelo Sindicato em 2009 e ficou comprovado que a Superintendência Regional do banco tomava medidas impróprias, que ofendia a integridade moral dos empregados, tudo no intuito de alavancar o volume dos negócios da instituição. Entre as medidas estavam ameaças de perda de cargo comissionado, pressão para a prática de atos contrários a normas internas, ridicularização pública, isolamento e quebra da comunicação do trabalhador com os demais empregados, e até colocação de apelidos depreciativos, como "dificultador", "travador de crédito", dentre outros.
Segundo o procurador do trabalho Luís Antônio Barbosa, "a prática do assédio moral contou com a ciência e tolerância do banco, que se revelou omisso e tolerante ao processo de desestabilização moral que abalou o ambiente de trabalho".
Para evitar que os fatos apurados continuem a ocorrer, medidas previstas na sentença, como realização de campanha interna de conscientização com distribuição de cartilha informativa e realização de palestras periódicas sobre o tema a cada seis meses pelo período de dez anos, dentre outras coisas, foram anunciadas.
O valor da indenização deverá ser revertido em favor do Núcleo de Apoio e Combate ao Câncer Infantil (Nacci), instituição sem fins lucrativos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário