sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ESTADOS UNIDOS QUEREM LIMITAR PARACETAMOL POR LESÕES NO FÍGADO...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
                  
Os reguladores da área de Saúde nos Estados Unidos solicitaram aos médicos que não prescrevam medicamentos com mais de 325 miligramas por comprimido de acetaminofen (paracetamol), devido ao temor de que cause lesões ao fígado.
As receitas de analgésicos comuns no país, como Vicodin e Percocet, contêm paracetamol e podem ser perigosos, se forem combinados com outros remédios, como Tylenol, ou com o álcool.
"Não há dados disponíveis que mostrem que tomar mais de 325 miligramas de acetaminofen por dose proporciona benefícios adicionais que superem o risco aumentado de uma lesão do fígado", afirmou a FDA, o órgão que regula o setor de alimentos e remédios nos Estados Unidos.
"Limitar a quantidade de acetaminofen por dose reduzirá o risco de feridas graves no fígado, devido a uma overdose não intencional de acetaminofen, que pode produzir insuficiência hepática, levar a um transplante de fígado, ou à morte". A dose máxima diária para adultos é de 4.000 miligramas.
Para evitar superar esse teto, a FDA pediu aos pacientes que não tomem mais de um remédio que contenha paracetamol por vez. Pede-se ainda que esses medicamentos sejam evitados, em caso de ingestão de mais de três doses alcoólicas no mesmo dia.
A FDA também recomenda que os profissionais de Saúde considerem receitar combinações de medicamentos com menos de 325 miligramas de acetaminofen, conhecido como paracetamol fora dos Estados Unidos e do Canadá.
Em 2011, a FDA solicitou aos fabricantes de remédios que limitem a quantidade de paracetamol a até 325 miligramas em cada comprimido para proteger os consumidores. Em 14 de janeiro, mais da metade dos fabricantes que existem no país haviam cumprido a determinação, informou a agência.

O problema é que as overdoses não intencionais - devido a combinações de remédios com esse princípio ativo - ainda são responsáveis por metade dos casos de insuficiência hepática relacionada ao paracetamol no país, alertou a FDA.

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