FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
O
casal Peter e Sandrina, que vive em Beveren, na Bélgica, está enfrentando
processo na Justiça pela morte do filho, Lucas, que faleceu em 2014, aos sete
meses de vida, por desnutrição. O menino era alimentado com uma dieta
alternativa a base de leite de aveia, arroz e quinoa, ao invés do leite materno
ou equivalente.
A promotoria acusa os pais como responsáveis pela morte do garoto
alegando que a criança foi levada ao serviço de emergência extremamente magra,
pesando cerca de 4 kg e apresentando falta de ar, entre outros sintomas.
Peter e Sandrina alegam que acreditavam que o filho
tinha intolerância a lactose e alergia a glúten, por isso optaram por uma dieta
alternativa para a criança.
No entanto, o casal não recebeu orientação médica
ou fez exames para atestar as supostas alergias. "Eles levaram Lucas em um
consultório especializado em homeopatia quando, na verdade, ele precisava de um
serviço de emergência, já que estava morrendo de fome", alega a
promotoria. A perícia também constatou que o estômago de Lucas estava
completamente vazio quando veio à óbito.
"As vezes [Lucas] ganhava peso e as vezes
perdia. Nós nunca desejamos a morte do nosso próprio filho", contou, em
prantos, Sandrina, segundo o site Daily Mail.
A Justiça analisa as testemunhas de defesa e
acusação enquanto o casal aguarda a sentença definitiva sobre a morte do filho,
que será anunciada em 14 de junho de 2017. Caso sejam condenados, poderão
ficar até 18 meses na cadeia.
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