sábado, 3 de junho de 2017

CRESCEM CASOS DE OBESIDADE INFANTIL NA REGIÃO NORDESTE...

FONTE: Gabriele Galvão, TRIBUNA DA BAHIA.



Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que somente no Norte e Nordeste, 28% das crianças de 5 a 9 anos estão acima do peso.

Obesidade infantil atinge 15% das crianças no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que somente no Norte e Nordeste, 28% das crianças de 5 a 9 anos estão acima do peso.
O problema está diretamente ligado à má alimentação e às escolhas que não compõem uma dieta balanceada na hora de fazer o supermercado. Para alertar a população para esse problema de saúde pública, neste sábado (03) é comemorado o Dia de Consciência Contra a Obesidade Mórbida Infantil.
Crianças obesas têm grandes chances de desenvolver hipertensão, diabetes, problemas cardíacos, ortopédicos e respiratórios, além dos prejuízos psicológicos, como baixa autoestima, isolamento social e depressão.
Segundo, a nutricionista do GBarbosa, Ione Câmara, o caminho para que as crianças escolham alimentos saudáveis é estabelecer limites e educar sobre como é possível comer de maneira equilibrada e gostosa. 
Para ela, melhorar a dieta e os hábitos de condicionamento físico de toda a família é uma das melhores maneiras de ajudar a criança a conseguir um peso saudável.
“O exemplo e as escolhas dos pais são essenciais para a educação dos filhos para uma vida saudável”, afirmou, alertando que, comer de forma saudável e fazer atividades físicas são fatores determinantes para combater a obesidade infantil.
A especialista esclareceu que, não há nenhum outro sintoma além do peso acima do normal para se detectar a obesidade infantil.
“A falta de exercícios, somada ao consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares e gorduras contribui para o avanço da obesidade entre as crianças”, observou, explicando que, para combater a obesidade é necessário escolher alimentos saudáveis, principalmente, frutas e verduras, consumir equilibradamente frutas e massas integrais, preferir sempre carne vermelha com pouca gordura, frango e peixe, e comer alimentos como ovos, leite, feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja. “A forma de preparo também é fundamental. Prefira os assados e grelhados aos alimentos fritos”, afirmou Ione Câmara.

Há crianças que comem de tudo, mas filhos que deixam os pais preocupados quanto à alimentação. Matheus de Araújo tem 7 anos e como muita criança faz cara feia na hora de comer. Ele adora trocar o almoço por doces e outras guloseimas.
“Tento conscientizar ele da importância de ingerir carboidratos, vitaminas, proteínas, mas nem sempre o discurso funciona”, contou a mãe Zerilda Araújo, acrescentando que, devido à dificuldade de Matheus para se alimentar, ela bate cenoura ou beterraba no suco para o filho beber. 


Já Luana Lavínia, de 8 anos, neta de Lucila Silva, adora comer arroz, feijão, batata, couve-flor na hora da refeição. Mas, prefere beber suco a refrigerante. A nutricionista Elizabeth Regina Silva acredita que a aceitação ou não da criança a determinados tipos de comida é reflexo dos hábitos alimentares da família e afirma que é preciso educar também para comer.

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