segunda-feira, 8 de julho de 2013

PROFESSORES DA REDE PARTICULAR ENTRAM EM GREVE A PARTIR DE AMANHÃ...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.


Uma das principais reivindicações dos professores é quanto ao reajuste salarial.


O Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro) confirmou nesta segunda-feira (8) que os professores da rede particular de ensino no estado entrarão em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (9). De acordo com  Cristina Souto, presidente do Sindicato, as negociações entre a classe e o patronato não avançaram nos últimos meses.

Uma das principais reivindicações dos professores é quanto ao reajuste salarial. O patronato oferece 7,16%, acompanhando o 
valor da inflação até abril deste ano, enquanto os trabalhadores pedem, além do percentual oferecido, mais 10% de ganho real, número que segundo Cristina pode inclusive ser negociado.

Outra reivindicação classificada como prioritária pelo Sindicato é a remuneração pelas atividades extraclasse dos professores. Segundo a presidente do Sinpro, o tempo gasto com a preparação de aulas e reunião com pais, por exemplo, não é regulamentado, portanto, não é contado no salário.

A categoria também pede a unificação do início das férias dos colégios particulares, para que professores que trabalhem em mais de uma instituição tenham seus 30 dias de férias anuais garantidos. Além disso, o Sinpro reivindica a ampliação do recesso no meio do ano.

Estas quatro reivindicações fazem parte de uma pauta que contém 61 itens, que também de acordo com Cristina Souto, foram entregues ao patronato em abril. As negociações começaram no mês seguinte, mas não avançaram desde então.

Em assembleia no dia quatro de junho, o Sinpro estabeleceu que esta segunda-feira seria o prazo limite para que as suas pautas fossem atendidas. "Criamos expectativas que o patronado trouxesse melhoras, mas isso não aconteceu", disse a presidente do Sindicato.

Outra assembleia da categoria está marcada para amanhã, quando haverá uma avaliação do movimento. Até o momento, não há nenhuma mesa de negociação marcada entre os professores e o patronato. 

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