FONTE: , Patricia Reaney, de Nova York (noticias.uol.com.br).
A Holanda superou
França e Suíça e foi considerado o país com a comida mais nutritiva, abundante
e saudável do mundo, ao passo que os EUA e o Japão não ficaram nem entre os 20
melhores, de acordo com um novo ranking divulgado na terça-feira pela
organização humanitária britânica Oxfam.
O Chade é o último
entre os 125 países da lista, imediatamente atrás de Etiópia e Angola. O Brasil
aparece em 25º lugar, melhor resultado da América Latina.
"A Holanda criou
um bom mercado que permite que as pessoas obtenham alimento suficiente. Os
preços são relativamente baixos e estáveis, e o tipo de comida que as pessoas
estão consumindo é balanceada", disse em entrevista Deborah Hardoon,
pesquisadora-sênior da Oxfam que compilou os dados.
A Oxfam avaliou a
disponibilidade, qualidade e preço dos alimentos e da saúde alimentar. Examinou
também o percentual de crianças abaixo do peso, a diversidade alimentar e o acesso
à água limpa, além de aspectos negativos, como obesidade e diabetes.
Os países europeus
dominam a lista, mas a Austrália conseguiu um lugar entre os melhores,
empatando com Irlanda, Itália, Portugal e Luxemburgo no oitavo lugar.
Já a parte de baixo
da lista é dominada por países africanos, embora alguns asiáticos apareçam
entre os 30 piores - Laos (112º. lugar), Bangladesh (102º.), Paquistão e Índia
(empatados em 97º.).
Embora os EUA tenham
a comida mais barata, e de boa qualidade, seus altos níveis de obesidade e
diabetes derrubam o país para o 21º lugar no ranking, empatado com o Japão, que
teve um mau resultado por causa do preço alto dos alimentos em comparação a
outros produtos.
O Chade foi para a
lanterna porque lá a comida é caríssima em comparação a outras coisas, e há
muitas crianças abaixo do peso ideal -- 34 por cento. Só Guiné e Gâmbia, também
na parte de baixo do ranking, têm alimentos proporcionalmente mais caros.
Burundi, Iêmen,
Madagáscar (todos abaixo da centésima posição) e Índia são os países com maior
prevalência de desnutrição e crianças abaixo do peso, segundo a Oxfam.
De acordo com a ONG,
840 milhões de pessoas passam fome a cada dia, apesar de o mundo produzir
alimentos suficientes para todos. Por isso, a organização propõe mudanças na
forma como a comida é produzida e distribuída em nível mundial.
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