FONTE: *** Agência Brasil, CORREIO DA BAHIA.
A previsão do
presidente da comissão especial, Carlos Marun (PMDB-MS), é de que a votação da
proposta comece na quarta (3) e termine no dia seguinte.
Os
debates em torno da reforma da Previdência, na Comissão Especial da Câmara que
analisa a matéria, deverão ser encerrados amanhã (2). A previsão do presidente
da comissão, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), é de que a votação do
substitutivo apresentado pelo relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), comece na
quarta-feira (3) e termine no dia seguinte. Marun quer que todos os inscritos
para discutir a matéria se pronunciem na terça-feira para que a votação na
comissão seja iniciada na quarta.
Segundo
Marun, as discussões tiveram que ser adiadas em função de a votação da reforma
trabalhista ter terminado muito tarde. Com isso, não houve quórum na comissão
para concluir os debates em torno do parecer do relator Arthur Maia. De acordo
com Marun, nesta terça-feira será possível concluir os debates até mesmo porque
a Câmara estará mais tranquila com a apreciação de medidas provisórias, o que
contribuirá para “maior concentração de deputados na comissão”.
Enquanto
Marun trabalha para encerrar as discussões na comissão especial, o relator
Arthur Maia disse que vai voltar a fazer uma rodada de conversas com as
bancadas dos partidos aliados do governo para mostrar que várias modificações
sugeridas pelos deputados foram acatadas por ele e fazem parte do texto a ser
levado à votação.
Embora
ainda existam pedidos de parlamentares da base governista para promover
mudanças no texto, Arthur Maia entende que não há necessidade de mais mudanças.
“Eu não vejo [necessidade] e não pretendo fazer modificações. O meu acerto com
os deputados com quem tenho conversado é não mudar mais nada”, afirmou.
Mesmo
com os dirigentes da comissão prometendo acelerar os trabalhos para que a
proposta de emenda à Constituição (PEC) 287/16, que trata da reforma do sistema
previdenciário, seja votada na comissão nesta semana, há lideranças de partidos
da base governista que defendem o adiamento da votação, como é o caso do líder
do PSD, deputado Marcos Montes (MG). Líder de uma bancada de 37 deputados,
Montes defende o adiamento da votação da Previdência por um período de 30 a 45
dias.
“Uma
sugestão que fiz ao governo é que depois da reforma trabalhista, a gente baixe
a poeira, discuta a Previdência com calma, mais 30 dias, para depois votar.
Respira e na hora que tiver um sentimento de compreensão da reforma, a gente
vota. Não dá para aprovar uma e imediatamente aprovar a outra”, disse o líder.
***
Com informações da Agência Brasil.
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