FONTE: Cintia Baio, Colaboração para o UOL, (http://noticias.uol.com.br).
Suas mãos já ficaram
molhadas ao falar em público? Ou então quando você está em um lugar muito alto,
com medo de cair? Mesmo sem mudar a temperatura do ambiente, nossas emoções
podem provocar o aumento de transpiração.
Esses sintomas são
respostas do cérebro para deixar o corpo preparado para uma situação de alerta,
deixando-nos prontos para fugir ou lutar. E quando este sistema de fuga
torna-se ativo, você começa a suar.
Como funciona.
Quando estamos
tensos, o corpo identifica uma
situação de perigo ou medo e aciona o sistema nervoso simpático —responsável por acionar o organismo em situações de
estresse. Isso acelera o ritmo da
respiração, o batimento cardíaco, a circulação do sangue e a dilatação das
pupilas. O organismo inteiro se modifica.
Com mais energia e
oxigênio, os músculos ficam prontos para reagir, usando o máximo de sua
capacidade.
E o suor também faz
parte de toda a mudança. O corpo
libera hormônios específicos que estimulam as glândulas sudoríparas e
produzimos mais suor em algumas regiões, como mãos e axilas. A contração muscular também ajuda na transpiração.
As palmas das mãos
suadas ajudam a controlar a umidade da camada exterior da pele. No passado,
isso podia melhorar o atrito do movimento, dando melhores chances em um
enfrentamento com o inimigo.
Nossa pele tem três
tipos de glândulas sudoríparas: écrina, apócrina e exócrina. A principal função
delas é controlar a temperatura corporal, especialmente durante um esforço
físico ou em ambientes quentes.
As glândulas écrinas
compõem a maioria das glândulas sudoríparas que você tem. As áreas do corpo que
têm a maior concentração delas são as solas dos pés, palmas das mãos e a testa
do rosto.
Composto
por 99% de água e sais minerais, o suor é nosso sistema de arrefecimento. Quando recebe o sinal de calor, o cérebro estimula as
glândulas a liberar um líquido que evapora no ar e ajuda a resfriar o corpo.
Quando se preocupar?
Nos casos em que o
suor é incontrolável e frequente, as causas podem ser outras.
Mudanças hormonais,
menopausa, uso de antidepressivos ou até a hiperidrose, desordem causada pelo
estímulo nervoso e que afeta apenas 1% da população mundial.
Especialista
consultado: Dr. Claudio Wulkan, dermatologista da Sociedade Brasileira de
Dermatologia, Sociedade Americana de Dermatologia e do Hospital Albert
Einstein.


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