FONTE: *** Jairo Bouer (http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br).
Um estudo
norte-americano mostra como doenças crônicas, como dores nas costas, diabetes,
distúrbios do sono e HIV, entre outras, podem aumentar o risco de uma pessoa
acabar com a própria vida.
O levantamento
incluiu 2.674 indivíduos que morreram por suicídio entre 2000 e 2013, que foram
comparados a um grupo-controle de 267 mil pessoas.
O trabalho, feito
pelo Centro de Pesquisas do Sistema de Saúde Henry Ford, encontrou relação
entre 17 diferentes condições e a probabilidade aumentada de acabar com a
própria vida, de um total de 19.
São elas: asma, dor nas costas, lesões
cerebrais, câncer, insuficiência cardíaca congestiva, transtorno pulmonar
obstrutivo crônico, diabetes, epilepsia, HIV/Aids, doenças cardíacas,
hipertensão, enxaqueca, doença de Parkinson, dor psicogênica, transtorno renal,
distúrbios do sono e acidente vascular cerebral (AVC).
Indivíduos com lesão
cerebral causada por trauma, por exemplo, demonstraram uma propensão nove vezes
maior ao suicídio, enquanto que, entre indivíduos com HIV/Aids, o risco era o
dobro. A associação de duas doenças também aumentava consideravelmente a
tendência.
Embora as taxas de mortalidade
por muitas doenças tenham diminuído nos últimos anos, devido a novas
tecnologias e tratamentos, os números do suicídio continuam subindo entre
homens e mulheres, e em todas as faixas etárias. Isso é observado mesmo entre
pacientes que não têm diagnóstico prévio de transtornos mentais.
Entender e documentar
as razões por trás desse problema é cada vez mais importante. Só nos EUA, a
mortalidade por suicídio aumentou 24% nos últimos 15 anos.
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