Clube é apenas
punido financeiramente e escapa de pena mais dura; ex-presidente do clube,
Vitorio Piffero, também é punido.
O Internacional escapou de uma punição mais
pesada no julgamento na tarde da terça-feira (13) na sede do Superior Tribunal
de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. O clube foi denunciado pelo
uso de documentos adulterados, no Caso Victor Ramos, e acabou sendo punido com
uma multa de R$ 720 mil pela 5ª Comissão Disciplinar da entidade.
Entre
as possíveis penas a serem aplicadas ao clube estava a exclusão da Série B ou
mesmo a suspensão do direito de efetuar negociações pelo período de 12 meses.
Mas nenhum dos votantes considerou cabível tal situação e o clube acabou se
safando de uma punição mais severa.
Além
do clube gaúcho, o ex-presidente Vitorio Piffero também foi punido com
suspensão de atividades relacionadas ao futebol por 555 dias. O dirigente
também terá que pagar uma multa de R$ 90 mil.
A
decisão foi proferida por unanimidade, em sessão com mais de quatro horas de
duração, mas ainda cabe recurso tanto ao Inter quanto à Procuradoria do STJD.
“Não
decidimos ainda se vamos recorrer. Vamos aguardar o acórdão e analisar” disse o
advogado do Inter Rogério Pastl, após o julgamento. Por outro lado, o
ex-presidente Vitorio Pifferio garantiu que irá recorrer da decisão.
O
relator José Marcelo Nascimento foi o primeiro a proferir o seu voto e afirmou
que a conduta do Inter era de extrema gravidade. O relator citou a tentativa de
"tapetão" criada pelo clube para evitar o rebaixamento e ferir a
"credibilidade" do Brasileirão. No entanto, afirmou que a exclusão
seria uma punição muito severa. Por fim, Nascimento pediu a pena com
multa de R$ 720 mil para o Colorado e suspensão por 640 dias, além de uma multa
de R$ 90 mil para Vitorio Piffero.
Em
seguida, foi a vez do auditor Flavio Boson votar e ele acompanhou o relator no
voto. O auditor, Rafael Feitosa, e o presidente da 5ª Comissão Disciplinar,
Rodrigo Raposo, votaram na sequência e ambos acompanharam integralmente o voto
do relator.
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