FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
A modelo e
cantora Taylor Muhl, de 33 anos, descobriu algo surpreendente sobre a marca de
nascença que ela carrega no lado esquerdo da barriga: a mancha vermelha foi
causada porque, ainda no útero, Taylor absorveu a irmã gêmea e as
características genéticas se misturaram.
Embora
não imaginasse que tinha quimerismo, uma condição genética extremamente rara,
ela era obcecada pela ideia de ter tido uma irmã gêmea. "Quando
eu tinha uns seis anos, eu ficava perguntando para minha mãe se eu tinha uma
irmã gêmea. Ela sempre ficava confusa com isso", relembra Taylor em
entrevista ao Daily Mail. "Eu até brincava de gêmeas com minhas amigas,
usando vestidos iguais e tudo".
Anos depois,
ela se identificou com um documentário sobre quimerismo e, após exames,
descobriu que está entre os casos raros com a síndrome.
Além da marca,
que a deixa com dois tons de pele na região, ela ainda tem o lado esquerdo do
corpo mais largo, dois sistemas imunológicos e duas correntes sanguíneas. Para
completar, Taylor soube também que tem alergias que o outro do corpo não
manifesta. Devido à sua condição, a modelo sofre com resfriados constantes,
enxaquecas e ciclos menstruais intensos.
Apesar de ter
escondido a marca de nascença durante as sessões fotográficas, Taylor agora diz
que quer exibi-la para inspirar outras pessoas. "Eu quero aceitá-la do
jeito que ela é. Quero inspirar as pessoas a se sentirem lindas e confiantes
com suas diferenças", afirma.
Com
aproximadamente cem casos documentados, o quimerismo acontece quando um
indivíduo é formado por dois ou mais linhas celulares geneticamente
distintas. Um dos casos mais conhecido é o da americana Lydia Fairchild,
que, assim como Taylor, descobriu ter absorvido a irmã gêmea no útero.
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