Em 2015, um total de nove
dirigentes foram presos na Suíça e extraditados, à pedido dos Estados Unidos.
Dois
anos depois das prisões de vários dirigentes do futebol, o Departamento de
Justiça da Suíça fez um alerta: o processo de investigação que causou uma
turbulência no exporte "pode ir para a prorrogação", em uma
referência clara de que o caso pode ser ampliado.
Em um documento sobre suas atividades em 2016, o órgão do
governo suíço deixou claro que milhões de dólares estão congelados em contas
pertencentes a dirigentes e que o inquérito ainda não acabou.
Em 2015, um total de nove dirigentes foram presos na Suíça e extraditados, à pedido dos Estados Unidos. Entre eles estava José Maria Marin.
Mas o Departamento de Justiça destacou que os tribunais do
país trataram do assunto com total prioridade, inclusive por conta da
possibilidade de que os casos pudessem "potencialmente afetar as relações
bilaterais entre Suíça e Estados Unidos". Assim, em maio de 2016, o último
dos presos foi entregue à Justiça norte-americana.
Mas as autoridades suíças ressaltam que o trabalho não terminou. "De fato, ele continua", disseram. "Depois que várias contas bancárias foram congeladas e evidências coletadas em maio de 2015 à pedido das autoridades dos EUA, em 2016 um grande número de documentos bancários que tinham sido obtidos puderam ser entregues aos EUA", explicaram. "O número de documentos implicados era enorme, e colocou um desafio considerável", disseram.
Além dos extratos bancários, o Departamento de Justiça teve de obter dados dos diferentes cantões suíços e atualmente os investigadores estão "examinando a relevância desses processos criminais nos EUA".
Sobre os valores milionários congelados até agora, Berna não fala em montantes precisos. Mas indicou que estaria na casa de dois dígitos, o que apontaria que seria menos de US$ 100 milhões (menos de R$ 324 milhões). "Os ativos continuam congelados e continuarão assim até a decisão final nos EUA", explicou o Departamento de Justiça.
"Ainda que uma grande parte do processo tenha sido completada em 2016, certos aspectos individuais ainda estão pendentes", disse. "Em termos de futebol, estamos nos últimos 15 minutos de jogo. Mas não se pode excluir que novas descobertas por parte das autoridades dos EUA, ao analisar o material que lhes foram passados, façam novos pedidos de assistência legal", afirmou. "Esse jogo pode ir para a prorrogação", completou o Departamento de Justiça.
Mas as autoridades suíças ressaltam que o trabalho não terminou. "De fato, ele continua", disseram. "Depois que várias contas bancárias foram congeladas e evidências coletadas em maio de 2015 à pedido das autoridades dos EUA, em 2016 um grande número de documentos bancários que tinham sido obtidos puderam ser entregues aos EUA", explicaram. "O número de documentos implicados era enorme, e colocou um desafio considerável", disseram.
Além dos extratos bancários, o Departamento de Justiça teve de obter dados dos diferentes cantões suíços e atualmente os investigadores estão "examinando a relevância desses processos criminais nos EUA".
Sobre os valores milionários congelados até agora, Berna não fala em montantes precisos. Mas indicou que estaria na casa de dois dígitos, o que apontaria que seria menos de US$ 100 milhões (menos de R$ 324 milhões). "Os ativos continuam congelados e continuarão assim até a decisão final nos EUA", explicou o Departamento de Justiça.
"Ainda que uma grande parte do processo tenha sido completada em 2016, certos aspectos individuais ainda estão pendentes", disse. "Em termos de futebol, estamos nos últimos 15 minutos de jogo. Mas não se pode excluir que novas descobertas por parte das autoridades dos EUA, ao analisar o material que lhes foram passados, façam novos pedidos de assistência legal", afirmou. "Esse jogo pode ir para a prorrogação", completou o Departamento de Justiça.
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