domingo, 7 de julho de 2013

TRABALHADORES PREPARAM GREVE NACIONAL...

FONTE: Silvana Blesa, TRIBUNA DA BAHIA.

Está marcada para o próximo dia 11, quinta-feira, uma greve nacional, onde os trabalhadores de diversos setores do País irão cruzar os braços e protestar seus direitos nas ruas. Desde as inaugurações da Copa das Confederações realizadas nos Estados escolhidas pela FIFA, o Brasil tem vivido um momento histórico, onde a sociedade se uniu e acordou para gritar seus direitos, diante dos investimentos do dinheiro público nos jogos da Copa do Mundo de 2014.

Vários protestos foram realizados por todo o Brasil, uns de forma pacífica outros resultando em vandalismo, porém, o intuito de todos, era um só, lutar por um País melhor na educação, segurança, saúde, transporte, mobilidade urbana etc. O movimento surtiu efeito e a Presidente Dilma Rousseff trabalha  para atender ao  grito que veio do povo.

Para que o Brasil mostre sua força, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e outras centrais sindicais estão se articulando através da rede social e marcaram para saírem em uma caminhada nacional na próxima quinta-feira. Diversos setores como bancos, Sacs, motoristas de transportes públicos, médicos etc, vão aderir à mobilização batizada pela categoria como “Dia de Luta”.
O motivo será pressionar a presidente Dilma Rousseff a dar mais atenção às pautas trabalhistas e questões básicas que estão em deficiência na sociedade. A onda de paralisações é vista pelos sindicalistas como um preparativo para uma grande marcha prevista para agosto, em Brasília, e cuja data ainda vai ser discutida pela classe.
O presidente do sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes, informou que a categoria decidiu aderir à manifestação nacional. O presidente expõe alguns pontos importantes que levaram os bancários a aderir à paralisação e diz que a categoria vai às ruas para cobrá-los. “Queremos a redução da jornada de trabalho de 40 horas, o fim do fator previdenciário, que 10% do PIB sejam destinados à saúde e educação, melhoria no transporte público, valorização do aposentado, suspensão dos leilões de petróleo, contra o projeto de lei 4330 de terceirização, dentre outros”, salientou Fagundes.

Conforme Fagundes, o país luta pela democratização dos meios de comunicação e pelas reformas políticas e urbanas. Para o sindicalista, este é o momento em que os movimentos sociais e sindicais mostrem sua força e lutem em busca de suas demandas.


“A paralisação não envolve só a categoria bancária, mas toda a sociedade. Nós, como referência no movimento sindical, temos a responsabilidade de participar da mobilização de forma pacífica em Salvador e outros Estados também irão protestar suas insatisfações”, concluiu.

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