FONTE: Silvana Blesa, TRIBUNA DA BAHIA.
Está marcada para o próximo dia
11, quinta-feira, uma greve nacional, onde os trabalhadores de diversos setores
do País irão cruzar os braços e protestar seus direitos nas ruas. Desde as
inaugurações da Copa das Confederações realizadas nos Estados escolhidas pela
FIFA, o Brasil tem vivido um momento histórico, onde a sociedade se uniu e
acordou para gritar seus direitos, diante dos investimentos do dinheiro público nos jogos da Copa do Mundo de 2014.
Vários protestos foram realizados
por todo o Brasil, uns de forma pacífica outros resultando em vandalismo,
porém, o intuito de todos, era um só, lutar por um País melhor na educação,
segurança, saúde, transporte,
mobilidade urbana etc. O movimento surtiu efeito e a Presidente Dilma Rousseff
trabalha para atender ao grito que veio do povo.
Para que o Brasil mostre sua
força, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e outras
centrais sindicais estão se articulando através da rede social e
marcaram para saírem em uma caminhada nacional na próxima quinta-feira. Diversos setores como
bancos, Sacs, motoristas de transportes públicos, médicos etc, vão aderir à
mobilização batizada pela categoria como “Dia de Luta”.
O motivo será pressionar a presidente Dilma
Rousseff a dar mais atenção às pautas trabalhistas e questões básicas que estão
em deficiência na sociedade. A onda de paralisações é vista pelos sindicalistas
como um preparativo para uma grande marcha prevista para agosto, em Brasília, e
cuja data ainda vai ser discutida pela classe.
O presidente do sindicato dos Bancários da
Bahia, Euclides Fagundes, informou que a categoria decidiu aderir à
manifestação nacional. O presidente expõe alguns pontos importantes que levaram
os bancários a aderir à paralisação e diz que a categoria vai às ruas para
cobrá-los. “Queremos a redução da jornada de trabalho de 40 horas, o fim do
fator previdenciário, que 10% do PIB sejam destinados à saúde e educação,
melhoria no transporte público, valorização do aposentado, suspensão dos
leilões de petróleo, contra o projeto de lei 4330 de terceirização, dentre
outros”, salientou Fagundes.
Conforme Fagundes, o país luta
pela democratização dos meios de comunicação e pelas reformas políticas e
urbanas. Para o sindicalista, este é o momento em que os movimentos sociais e
sindicais mostrem sua força e lutem em busca de suas demandas.
“A paralisação não envolve só a
categoria bancária, mas toda a sociedade. Nós, como referência no movimento
sindical, temos a responsabilidade de participar da
mobilização de forma pacífica em Salvador e outros Estados também irão
protestar suas insatisfações”, concluiu.
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