Jovem de 23
anos foi socorrida, mas não resistiu. Filho da vítima presenciou
agressões, segundo a polícia.
A Polícia Civil vai pedir nesta terça-feira (5) que a
Justiça converta a prisão temporária de Douglas da Silva Arnauld,
de 32 anos, em preventiva. Ele é acusado de matar e tortura sua esposa
por três dias. Segundo a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam)
de Nova Iguaçu, as agressões ocorreram na frente do filho da vítima,
de apenas 6 anos.
Douglas foi preso no último sábado (2) por agentes da Deam quando estava
em casa, em Nova Iguaçu. Ele foi indiciado por espancar, torturar e manter em
cárcere privado por cerca três dias, Vanessa Silva do Nascimento Chaves, de 23.
Eles estavam em um relacionamento há três anos, diz a polícia.
Após a morte da esposa, Douglas ameaçou membros da família de Vanessa por
mensagens de aúdio, afirmando que ela "pagou por isso". "Vanessa
já pagou por isso. Vai pagar muita gente. porque eu vou deixar os dois
aleijados", diz o agressor em material interceptado pela polícia.
De acordo com informações da corporação, Vanessa chegou a ficar três dias
em cárcere privado, na casa onde morava com Douglas. No dia 22 de outubro, ao
ser libertada por uma pessoa que não teve sua identidade divulgada, ela
procurou a polícia.
A vítima foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) em Austin, também em Nova Iguaçu, onde foi medicada. Vanessa ainda
foi levada para o hospital de Saracuruna, mas não resistiu aos ferimentos e
morreu por conta de um traumatismo craniano.
De acordo com a polícia, as agressões ocorreram na frente do filho da
vítima, de apenas seis anos. Vanessa foi sepultada no Cemitério de Olinda,
em Nilópolis, na segunda-feira (4).
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