Além disso, os dedos também
podem sofrer deformidades.
Por ansiedade,
nervosismo ou até mesmo ato involuntário, muitas pessoas têm o hábito de roer
as unhas e essa mania pode causar sérios problemas nas mãos e levar até a
morte. Especialistas da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) explicam
que o ato de roer a unha pode lesionar e facilitar a entrada de bactérias que
levam à infecção, já que sem a pele ao redor da unha o risco de proliferação de
bactérias, fungos e vírus aumentam em 80%.
Chamada de paroníquia,
a infecção ao redor das unhas causa edema e vermelhidão, além de dor forte no
local. Em pessoas com diabetes, os problemas podem ser ainda maiores. "Em
estágios avançados, a paroníquia pode levar à complicações e representar um
risco de septicemia. O tratamento irá depender do nível da infecção e pode
variar desde uma simples limpeza tópica, um tratamento sistêmico (com
administração de antibióticos), até uma pequena cirurgia para remover a coleção
purulenta", confirma a SBCM.
Esse perigo é tão real
que na Escócia, um homem de 48 anos precisou ser submetido a uma cirurgia de
urgência após roer as unhas e contrair uma grave infecção no dedo indicador da
mão direita. A emergência foi tamanha que se a vítima demorasse mais um pouco
poderia ter morrido.
A Sociedade Brasileira
de Cirurgia da Mão confirma que, como as estruturas na ponta dos dedos são
muito próximas, uma infecção que atinge a unha tem grande chance de se espalhar
para o osso, articulação e tendão, resultando em sérios problemas - além da
deformidade dos dedos.
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