terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

SOM DO SEU DESPERTADOR PODE INFLUENCIAR SEU DESEMPENHO NO DIA, DIZ ESTUDO...


FONTE:, em São Paulo, https://www.uol.com.br/

Você prefere ser acordado com um som suave, música animada ou toque alarmista que não deixa espaço para apertar o botão soneca? De acordo com um novo estudo publicado no periódico PLOS One, o tom do despertador pode influenciar seu desempenho nas tarefas do dia a dia.

Como o estudo foi feito.
Os pesquisadores trabalharam com um grupo de 50 participantes e se concentraram em relatos dos indivíduos e acompanharam, por medidas padronizadas, seus "estados de inércia", a transição entre sono e vigília, marcado vigilância reduzida e desejo de voltar a dormir.

De acordo com os cientistas, quanto maior for o estado de inércia do sono ao acordar, maior será o sentimento de sonolência pela manhã.

No estudo, os investigadores usaram questionários para descobrir que tipo de alarme matinal os participantes costumavam usar e o quão acordados - ou sonolentos - costumavam se sentir de manhã.
Embora não tenham encontrado relação entre a inércia do sono e o som do alarme matinal, os resultados apontaram uma associação significativa entre o tipo de tom de alarme e seu estado sonolento.

As pessoas que usavam alarmes mais melódicos relatavam sentirem-se mais alertas no período da manhã, enquanto aquelas cujos alarmes tinham sons mais severos, como o de um "bip", disseram que se sentiam mais grogue e menos acordados.

Por que a descoberta é importante.
Os responsáveis pela análise argumentam que pessoas em empregos que exigem resposta imediata — como enfermeiras de emergência e bombeiros, por exemplo — podem se beneficiar das descobertas atuais.

Embora não esteja claro por que o som de nossos alarmes pode influenciar como nos sentimos quando acordamos, os pesquisadores têm uma hipótese - ainda a ser testada.

"Achamos que um som 'duro', como o 'bip bip bip', pode funcionar para interromper ou confundir nossa atividade cerebral ao acordar, enquanto um som mais melódico como uma música que o indivíduo goste, pode ajudar nós fazemos a transição para um estado de vigília de maneira mais eficaz", explica Adrian Dyer, um dos autores do estudo, de acordo com o site Medical News Today.

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