Intenção é relacionar
padrões de alimentação com risco de doenças.
Uma pesquisa da
Universidade de São Paulo (USP) vai acompanhar, por dez anos, os hábitos de
alimentação de 200 mil brasileiros. O estudo, chamado NutriNet Brasil, será
coordenado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da
Faculdade de Saúde Pública da USP em parceria com o Ministério da Saúde.
A intenção da pesquisa
é identificar padrões de alimentação praticados em diferentes regiões do país e
analisar a relação deles com o risco de doenças crônicas que afetam os
brasileiros.
“A alimentação
inadequada lidera o ranking dos fatores de risco relacionados à carga global de
doenças no mundo. É o fator de risco que mais contribui para mortalidade”,
destacou a coordenadora de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Atenção
Primária, do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini.
De acordo com a
coordenadora, a alimentação também é o segundo fator que mais contribui para a
perda de anos de vida, superando, inclusive, o uso de álcool, drogas, tabagismo
e inatividade física. “Nesse sentido, o estudo NutriNet Brasil nos apoiará no aprimoramento
das políticas públicas de nutrição no país”, ressaltou.
Segundo o Ministério da
Saúde, a alimentação exerce enorme influência sobre a saúde das pessoas,
aumentando, em particular, o risco para o desenvolvimento de diversos tipos de
câncer, doenças cardiovasculares e enfermidades como obesidade, diabetes e
hipertensão.
“Mais do que um ou
outro alimento isolado, é o padrão de alimentação das pessoas, ou as
quantidades e proporções dos diferentes grupos de alimentos, que vai definir o
risco de doenças. O levantamento trará maior compreensão sobre tais hábitos e
suas consequências”, destacou.
Como participar.
Para participar do estudo, é preciso ter pelo menos 18 anos, residir no Brasil, ter acesso à internet e fazer um rápido cadastro na plataforma digital da pesquisa.
Para participar do estudo, é preciso ter pelo menos 18 anos, residir no Brasil, ter acesso à internet e fazer um rápido cadastro na plataforma digital da pesquisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário