quarta-feira, 30 de agosto de 2017

10 ERROS QUE VOCÊ PODE TER COMETIDO AO USAR CAMISINHA – E NEM SE DEU CONTA...

FONTE: *** Carolina Prado, Colaboração para o UOL (http://estilo.uol.com.br).

Todo mundo sabe da importância da camisinha, mas mesmo assim provavelmente já cometeu um vacilo, pelo menos uma vez na vida, ao usar preservativo. Veja se você faz -- ou já fez -- algum dos mais comuns e minimize riscos:

1. Ignorar o prazo de validade.

Muitas vezes, na pressa, a validade vira um mero detalhe. Mas não deveria. A camisinha corre mais risco de romper depois de vencida. E mesmo que não rasgue, podem ocorrer microperfurações por ação do tempo. A data de validade depende de cada marca, mas varia de três a cinco anos.

2. Não guardar direito.

Guardar camisinha na carteira é um erro, porque ela sofrerá atrito e compressão e vai se deteriorar. O mesmo acontece se largar o preservativo jogado na bolsa por meses ou no porta-luvas do carro. Também evite deixar a embalagem exposta ao sol, calor e umidade. E nada de dobrar, torcer ou amassar o pacotinho!

3. Usar só na hora de gozar.

Mesmo que role aquela história de “só um pouquinho sem camisinha, vai”, é preciso saber que, mesmo em uma penetração curta, há chances de contrair e transmitir DST apenas pelo contato com a secreção genital. Gravidez também não está descartada, pois podem haver espermatozoides no líquido que sai do pênis antes da ejaculação.

4. Não colocar direito.

Nem toda camisinha é ideal para qualquer homem. É bom testar diferentes marcas para perceber o tamanho mais adequado e até se causa ou não alergia. Mas mesmo se você estiver acostumado com o modelo, pode colocá-lo de maneira errada, o que aumenta a chance de rompimento do látex. Se ainda tem dúvidas, fique atento:
  • Abra a embalagem do preservativo somente na hora do uso;
  • O pênis deve estar ereto, sem qualquer creme, pomada ou lubrificante;
  • Segure o preservativo pela extremidade, retirando todo o ar da ponta;
  • Desenrole o preservativo da ponta para a base do pênis (cuidado com unhas e anéis nesta hora!).

5. Insistir na camisinha que já colocou errado.

Errou na hora de colocar? Jogue fora, pegue uma nova e comece de novo. A camisinha que já foi colocada de maneira errada pode ser danificada ainda mais se você insistir nela. E, às vezes, os danos não são perceptíveis só ao bater o olho.

6. Não trocar a camisinha entre a penetração anal e vaginal.

O tesão e a pressa em continuar a transa podem ser grandes, mas é bom saber que o ânus é um local muito contaminado por bactérias e, se não houver troca de preservativo após o sexo anal e antes do vaginal, há risco de a mulher desenvolver infecção urinária ou outra mais grave.

7. Usar lubrificantes errados.

Quando você usa lubrificantes à base de óleo ou vaselina aumenta o risco de ruptura do preservativo. A camisinha já é ligeiramente lubrificada -- se precisar de lubrificação extra, use produtos à base de água.

8. Não usar preservativo em relações estáveis.

Muitas pessoas ainda são infectadas pelo vírus HIV, causador da Aids, e pegam doenças sexualmente transmissíveis do parceiro. Então, é sempre uma questão delicada suspender a camisinha. Os especialistas recomendam que isso só seja feito quando o casal se compromete a fazer exames regulares para detectar DSTs.

9. Demorar para tirar.

Ao fim da penetração, é preciso retirar o pênis de dentro do par e descartar o preservativo, com o pênis ainda ereto. Se ele ficar flácido ainda quando está penetrado, pode vazar secreção da camisinha, aumentando o risco de DSTs ou gravidez.

10. Abrir o preservativo do jeito errado.

Acidentes ao abrir a camisinha são supercomuns. Embora seja sexy tirá-la da embalagem com a unha, com o dente ou outro objeto cortante, isso aumenta o risco de danificá-la. A forma mais segura é: afastar o preservativo dentro da embalagem e depois abri-la com os dedos.


*** Fontes: Alessandro Scapinelli, ginecologista e obstetra. Alex Meller, urologista da Unifesp. Fernando Tardelli, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. Luiz Carlos Gibertoni, urologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo. 

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