FONTE: *** Carolina Prado, Colaboração
para o UOL (http://estilo.uol.com.br).
1. Ignorar o prazo de validade.
Muitas vezes, na pressa, a validade vira um mero
detalhe. Mas não deveria. A camisinha corre mais risco de romper depois de
vencida. E mesmo que não rasgue, podem ocorrer microperfurações por ação do
tempo. A data de validade depende de cada marca, mas varia de três a cinco
anos.
2. Não guardar direito.
Guardar camisinha na carteira é um erro, porque
ela sofrerá atrito e compressão e vai se deteriorar. O mesmo acontece se largar
o preservativo jogado na bolsa por meses ou no porta-luvas do carro. Também
evite deixar a embalagem exposta ao sol, calor e umidade. E nada de dobrar,
torcer ou amassar o pacotinho!
3. Usar só na hora de gozar.
Mesmo que role aquela história de “só um
pouquinho sem camisinha, vai”, é preciso saber que, mesmo em uma penetração
curta, há chances de contrair e transmitir DST apenas pelo contato com a
secreção genital. Gravidez também não está descartada, pois podem haver
espermatozoides no líquido que sai do pênis antes da ejaculação.
4. Não colocar direito.
Nem toda camisinha é ideal para qualquer homem. É
bom testar diferentes marcas para perceber o tamanho mais adequado e até se
causa ou não alergia. Mas mesmo se você estiver acostumado com o modelo, pode
colocá-lo de maneira errada, o que aumenta a chance de rompimento do látex. Se
ainda tem dúvidas, fique atento:
- Abra
a embalagem do preservativo somente na hora do uso;
- O
pênis deve estar ereto, sem qualquer creme, pomada ou lubrificante;
- Segure
o preservativo pela extremidade, retirando todo o ar da ponta;
- Desenrole
o preservativo da ponta para a base do pênis (cuidado com unhas e anéis
nesta hora!).
5. Insistir na camisinha que já colocou
errado.
Errou na hora de colocar? Jogue fora, pegue uma
nova e comece de novo. A camisinha que já foi colocada de maneira errada pode
ser danificada ainda mais se você insistir nela. E, às vezes, os danos não são
perceptíveis só ao bater o olho.
6. Não trocar a camisinha entre a
penetração anal e vaginal.
O tesão e a pressa em continuar a transa podem
ser grandes, mas é bom saber que o ânus é um local muito contaminado por
bactérias e, se não houver troca de preservativo após o sexo anal e antes do
vaginal, há risco de a mulher desenvolver infecção urinária ou outra mais
grave.
7. Usar lubrificantes errados.
Quando você usa lubrificantes à base de óleo ou
vaselina aumenta o risco de ruptura do preservativo. A camisinha já é
ligeiramente lubrificada -- se precisar de lubrificação extra, use produtos à
base de água.
8. Não usar preservativo em relações
estáveis.
Muitas pessoas ainda são infectadas pelo vírus
HIV, causador da Aids, e pegam doenças sexualmente transmissíveis do parceiro.
Então, é sempre uma questão delicada suspender a camisinha. Os especialistas
recomendam que isso só seja feito quando o casal se compromete a fazer exames
regulares para detectar DSTs.
9. Demorar para tirar.
Ao fim da penetração, é preciso retirar o pênis
de dentro do par e descartar o preservativo, com o pênis ainda ereto. Se ele
ficar flácido ainda quando está penetrado, pode vazar secreção da camisinha,
aumentando o risco de DSTs ou gravidez.
10. Abrir o preservativo do jeito
errado.
Acidentes ao abrir a camisinha são supercomuns.
Embora seja sexy tirá-la da embalagem com a unha, com o dente ou outro objeto
cortante, isso aumenta o risco de danificá-la. A forma mais segura é: afastar o
preservativo dentro da embalagem e depois abri-la com os dedos.
*** Fontes:
Alessandro Scapinelli, ginecologista e
obstetra. Alex Meller, urologista da Unifesp. Fernando Tardelli, urologista do
Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. Luiz Carlos Gibertoni,
urologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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