FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
A jovem enfermeira veterinária Georgina Bretman, de 28 anos, foi
condenada por maus-tratos após aplicar insulina sua cachorra de estimação
em diversas ocasiões. O motivo, segundo as autoridades: chamar atenção.
Funcionária de uma clínica particular, a mulher
deliberadamente injetava a substância na cadela da raça cocker spaniel, de dois
anos, e, em seguida, ia até o local em busca de atendimento.
Como os sintomas eram sempre os mesmos e não
pareciam ter causas naturais, outros funcionários da clínica começaram a
desconfiar da colega de trabalho. Sob efeito da substância, o animal sofria
convulsões e corria risco de morrer.
"A cadela estava bem entre os ataques, então
eu realmente não sabia o que estava acontecendo com ela", conta a
veterinária Lesley Herd, que trabalhou com Georgina e prestava atendimento ao
animal, em depoimento. "Nós realmente não conseguíamos entender por que
ela estava tendo esses episódios. Eu suspeitava que alguém tivesse injetando
insulina nela".
Após a verdade sobre a insulina vir à tona,
Georgina foi demitida e denunciada pela clínica aos serviços de proteção aos
animais. Florence foi resgatada e ganhou um novo lar.
Julgada pela corte de Giffnock, em Glasgow
(Escócia), Georgina negou ter "desprezado a cadelina" e ainda alegou
que Florence era "sua companhia". Considerada culpada de colocar o
animal sob risco de estado de coma e morte, ela pode ser condenada a um ano de
prisão ou multa no valor de 20 mil libras (o equivalente a R$ 81 mil). A
sentença será anunciada em setembro.
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