FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
Esperando
seu primeiro filho, a britânica Charlotte Smith, de 21 anos, descobriu que
estava com câncer e precisou passar por aborto para salvar a própria vida e
evitar que o bebê sofresse os efeitos do tratamento contra a doença.
Charlotte
descobriu a doença após passar por um exame de rotina. Ela já estava sentindo
alguns sintomas, mas acreditava que eram efeito da gravidez. "Eu estava
bem até que comecei a ter dores nas costas e me sentir cansada. Eu não
conseguia comer e estava vomitando muito, mas tudo foi relacionado à
gravidez", conta ela em entrevista ao Mirror. "Era um procedimento
padrão para grávidas na 9º ou 12ª semana de gravidez, mas me chamaram depois
para avisar que tinham encontrado uma anormalidade e que eu precisaria passar a
noite no hospital", relembra Charlotte.
No dia
seguinte, ela ouviu o diagnóstico: leucemia linfoblástica aguda. Então precisou
decidir entre continuar ou interromper a gravidez para iniciar o tratamento - e
optou pelo aborto: "A única coisa que me preocupou foi o bebê, mas era a
minha vida ou a do bebê e eu não queria morrer. Havia 84% de células
cancerígenas no meu corpo".
Antes de
interromper a gestação, ela pediu para fazer o primeiro ultrassom: "Não
iria abortar se não fizesse isso primeiro. Eu queria ver o bebê. Me senti bem,
mas também emocionada - o bebê estava perfeitamente saudável".
Após o aborto,
em dezembro do ano passado, Charlotte iniciou os tratamentos e passou por um
transplante. Ainda em recuperação, ela iniciou uma campanha para pedir que
exames de sangue de rotina sejam obrigatórios.
Na petição online, que já conta com quase mil assinaturas, a
moradora de North Yorkshire, na Inglaterra, escreve: "Eu odiaria que
alguém descobrisse tarde demais, e eu queria que essa petição impedisse isso de
acontecer novamente".
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