FONTE:
, (http://leiamais.ba).
Os Hospitais São Paulo,
das Clínicas e a Santa Casa de Misericórdia - também tem dificultado a vida de
pacientes que precisam de cirurgia ou atendimento de urgência na cidade.
A queda nas internações nos três
principais hospitais do SUS da capital paulista - os Hospitais São Paulo, das
Clínicas e a Santa Casa de Misericórdia - também tem dificultado a vida de
pacientes que precisam de cirurgia ou atendimento de urgência na cidade.
Com dor de cabeça e problemas na
visão, a auxiliar de administração Gisele Celso, de 34 anos, procurou o
pronto-socorro do Hospital São Paulo no início do mês, mas foi informada de que
a unidade estava atendendo apenas emergências.
Segundo conta a mãe da paciente,
a auxiliar de limpeza Maria Amélia Celso, de 52 anos, o atendimento só foi
feito após a filha "brigar" com os profissionais do local, exigindo
que passasse pelo menos por um exame. A tomografia acabou detectando um tumor
no cérebro, e a paciente foi internada.
Antes de passar pela cirurgia
para remoção da lesão, Gisele ainda ficou quatro dias internada no corredor do
hospital. "É triste, mas é melhor que ela fique no corredor do que não ter
onde ficar", diz a mãe da paciente. O Estado não conseguiu mais contato com
a paciente após o dia 10, data da cirurgia.
Fila.
Já o comerciante Isin Pereira da
Silva, de 64 anos, ficou um ano e quatro meses na fila de espera para uma
cirurgia de catarata no HSP, mas, sem conseguir passar pelo procedimento,
procurou uma clínica particular. "Eu praticamente não estava
enxergando", afirmou.
Para pagar o procedimento, no
valor de R$ 7,5 mil, a família precisou pedir um empréstimo de R$ 4 mil.
"A gente se mobilizou, juntou todo mundo. Uma parte passou no cartão,
outra fez o consignado", disse a balconista Cláudia Pereira da Silva, de
35 anos, filha do comerciante.
Paciente do Hospital das
Clínicas, a gerente de vendas Edna Paiva, de 62 anos, está há um ano na fila
para fazer a segunda etapa de um procedimento cirúrgico relativo a um cálculo
renal. "Primeiramente implodiram as pedras no rim e tinham de, em seguida,
fazer a cirurgia para removê-las, mas estou esperando desde novembro",
conta. A assessoria do hospital informou que a cirurgia seria realizada até o
fim deste mês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário