A
amamentação tem papel fundamental na formação da imunidade do bebê.
Acreditava-se que o segredo por trás da proteção estava somente nas
proteínas antibacterianas, mas agora foi provado que o açúcar do
leite materno também é importante e pode, inclusive, gerar uma
nova classe de antibióticos futuramente.
O estudo da Universidade de Vanderbilt, publicado no Infectious Diseases, resolveu analisar
porque a bactéria do estreptococo do grupo B, cuja transmissão
ocorre da gestante para o recém-nascido durante o parto, é perigosa
para os pequenos, mas quase não ocorre em bebês maiores.
Para
isso, foram coletadas amostras de leite humano de cinco doadoras, cujos
carboidratos foram isolados. Depois, os cientistas identificaram determinadas
moléculas e as adicionaram a culturas de estreptococo
observadas em microscópio.
Resultados.
Logo, foi notado que uma das culturas foi completamente eliminada pelos açúcares, que também impediu a formação de um biofilme protetor que evitaria a ação de qualquer tratamento.
Resultados.
Logo, foi notado que uma das culturas foi completamente eliminada pelos açúcares, que também impediu a formação de um biofilme protetor que evitaria a ação de qualquer tratamento.
Uma
segunda amostra de carboidratos matou moderadamente o estreptococo, já as
outras três se mostraram menos pouco efetivas.
O
teste foi refeito com oito amostras e os resultados também foram variados: em
dois deles, os açúcares romperam o biofilme e mataram as bactérias. Em
quatro, nos quais o biofilme estava quebrado, os micro-organismos não
foram eliminados de forma eficaz. E nos demais as bactérias morreram, mas
o biofilme resistiu.
Nova
era dos antibióticos.
Ainda
serão realizados novos testes para determinar porque alguns carboidratos
do leite materno são bons em combater bactérias e outros não, mas
a resolução do enigma pode dar início a uma nova classe de antibióticos.
Os
cientistas por trás do estudo afirmaram que o mecanismo de ação dos açúcares do
leite materno pode ser de vital importância na criação de medicamentos
menos tóxicos no futuro.
A
ideia também seria uma esperança para evitar a resistência aos
antibióticos que bactérias comuns têm criado, a qual dificulta o tratamento de
doenças graves como sífilis e gonorreia.
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