SÃO PAULO – Escolas de educação básica podem ser definitivamente
proibidas de vender refrigerantes em suas dependências. Na terça-feira (08), a
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos
Deputados aprovou o Projeto de Lei 1755/07, que define este tema. Agora, o
texto segue para votação no Plenário da Câmara.
“A medida vem em bom momento,
tendo em vista os riscos relacionados ao excesso de consumo de bebidas
açucaradas e o aumento dos casos de sobrepeso e de obesidade”, defendeu, em
parecer, o relator Luiz Couto (PT-PB). Ele lembrou também a Lei 11.947/09,
que define emprego de alimentação saudável na merenda escolar.
Segundo o Estudo de Riscos
Cardiovasculares em Adolescentes, realizado pelo Ministério da Saúde e pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mais de 80% dos jovens consomem
sódio acima dos limites máximos recomendados. O refrigerante, rico em sódio,
ocupa o sexto lugar na lista dos alimentos mais consumidos por adolescentes.
Adultos.
Em junho, o ministro da saúde,
Ricardo Barros, defendeu a proibição de refil de refrigerante em
estabelecimentos comerciais. O Ministério possui um planejamento visando
diminuir o consumo de refrigerantes em 30% entre a população adulta até 2019.
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