Não fumar,
consumir álcool
com moderação e afastar a obesidade: a
adoção dessas três medidas, de acordo com um novo estudo feito por uma parceria
entre Estados Unidos e Alemanha, garante mais sete anos de existência longe de
doenças. “A crença de que as melhorias nas tecnologias médicas são chaves para
uma vida longa e sadia ainda é muito presente”, diz Mikko Myrskylä, diretor do
Instituto Max Planck para Pesquisa Demográfica e um dos autores do artigo. “Mas
nós mostramos que atividades saudáveis, que não custam nada, são suficientes
para proporcionar tal benefício”, conta.
O
levantamento analisou mais de 14 mil norte-americanos com idades entre 50 e 89
anos — eles foram entrevistados a cada biênio durante 14 anos sobre seus
costumes no dia a dia. Além disso, alguns critérios foram adotados para
classificar os participantes em diferentes grupos: quem tinha índice de massa
corporal (IMC) abaixo de 30
era considerado não obeso, por exemplo.
Já o
título de não fumante foi conferido aos que tragaram menos de 100 cigarros ao
longo da vida. Com relação às bebidas, os valores diferem entre os sexos. Para
as mulheres, consumo moderado significa sete ou menos drinques por semana. Para
os homens, 14 ou menos.
De
tudo isso surgiu aquele dado contundente — quem não quer ganhar sete anos com
vitalidade?! Vale ressaltar que esse é o primeiro trabalho do mundo a
investigar os impactos cumulativos de mais de um hábito no ganho de anos
de vida saudáveis.
“Nossas
conclusões mostram quão importante é focar na prevenção. As pessoas que evitam
comportamentos arriscados estão alcançando vidas mais longas e sem
enfermidades” finaliza Myrskylä.
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