FONTE: Daniela Carasco, do UOL (http://estilo.uol.com.br).
Chega de fingir! Na hora do sexo, o que não falta é
oportunidade para atingir o máximo de prazer. Anal, oral, cervical, clitoriano
e múltiplos... Essas são as chaves de entrada para o delicioso mundo dos
orgasmos. Quer saber como chegar lá? As terapeutas tântricas Gatya Moraes e
Jennifer Vendimiatti dão todas as dicas!
1. Cervical.
Também conhecido como vaginal, exige que a mulher e
o par saibam antes de tudo onde fica o ponto
G. Famoso
na literatura, mas nem sempre explorado na transa ou masturbação, ele fica a
3cm da entrada da vagina, na parte superior. A maneira mais fácil de achá-lo é
com os dedos. Sentiu uma textura rugosa? É ele! O passo seguinte é estimular
com movimentos circulares. Feito isso, existem dois caminhos a seguir:
continuar na carícia ininterrupta por cerca de 20 a 30 minutos até atingir o
orgasmo ou partir para a penetração e guiar o pênis do parceiro até tocar o
ponto. As posições de quatro ou “franguinho” (barriga para cima e pernas
levantadas na direção da cabeça) são as mais indicadas para chegar lá!
2. Clitoriano.
Único órgão do corpo humano criado exclusivamente
para o prazer, o clitóris é o protagonista de um dos
orgasmos mais fáceis de atingir. O segredo está na delicadeza ao tocá-lo.
Espécie de botãozinho localizado no encontro “V” dos pequenos lábios. Comece
devagar, circundando com os dedos até que ele se encha de sangue e cresça.
Estamos falando de uma musculatura! Feito isso, ele estará pronto para receber a
língua ou uma massagem. Aqui, vale um alerta: clitóris não é campainha para ser
pressionado. Na hora do toque, vá puxando para fora como um movimento de pinça.
Já durante a penetração, a dica para atingir este orgasmo é ficar por cima e
encostar a região no corpo do parceiro.
É unânime: considerado o melhor de todos os
orgasmos. No caso das mulheres, será alcançado pelo clitóris por meio de
movimentos circulares com a língua. Peça para o parceiro ou parceira sugá-lo
devagarinho e aumentar a pressão a medida que o ritmo da respiração acelerar.
Outra ótima sugestão é reproduzir um beijo com a vulva. É infalível! Ao
contrário do que se vê em filmes pornôs, não é aconselhado chupar os pequenos
lábios, nem tentar reproduzir a penetração com a língua. Afinal, você não vai
querer colocar tudo a perder, né?
4. Anal.
O tabu que ainda envolve o sexo
anal é o que
faz deste orgasmo o mais difícil de ser atingido --mas não impossível. Começa
com a ajuda de um óleo ou gel lubrificante específico para o ânus. Pouco a
pouco, peça para o parceiro ou parceira introduzir o dedo devagarinho, com
movimentos circulares, ou numa espécie de “vem cá”, que permitirá a penetração
na sequência. Se o ânus fechar, volte do início. Uma boa dica para o
relaxamento é estimular a excitação com um carinho nas coxas. Para que ele de
fato aconteça, as terapeutas sugerem ainda aliá-lo a um dos outros tipos de
orgasmos. Fica a dica!
5. Múltiplos.
Talvez o mais desejado de todos, esse exige fôlego.
Tudo começa com o orgasmo clitoriano ou cervical. E aí, basta combinar com o
parceiro para que ele continue pelos próximos dois minutos contados no relógio.
Esta é a porta de entrada para os orgasmos múltiplos, que não tem tempo para
terminar. Acredite, é possível fazê-lo durar por 50 minutos ou mais! A
dificuldade está na linha bastante tênue que separa a dor e o deleite depois do
primeiro pico de prazer. Duas posições podem ajudar nesse momento: homem por
cima ou ela de quatro se tocando durante a penetração. O vibrador clitoriano
pode ser um ótimo aliado. Esta é prova de que é possível cansar de tanto
prazer, basta se permitir!
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