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Pesquisadores
divulgaram estudo dizendo que técnica será aperfeiçoada para uso em tratamentos
mais eficazes, porém a disponibilidade ainda levará muitos anos.
Pesquisadores da Universidade de Yale, nos
Estados Unidos, desenvolveram um tratamento à base de nanopartículas que pode
acabar com a rejeição de órgãos transplantados em seres humanos.
De acordo com o artigo divulgado pelos cientistas,
a interferência acontece aos poucos, com a mudança lenta e gradativa do RNA,
fazendo com que os glóbulos brancos parem de atacar o “novo membro”.
Conforme explicado no artigo, as
nanopartículas podem ser usadas não somente pare esse fim, mas também podem
auxiliar nos tratamentos mais complicados, que envolvem a administração de
medicações mais específicas e em doses mais eficazes, evitando submeter o
paciente a desgastes desnecessários com tratamentos invasivos.
O próximo passo dos pesquisadores é testar
o novo procedimento em pessoas que receberam transplantes de rim.
Apesar de ser uma solução promissora, eles
deixaram claro que essa técnica ainda está em fase de testes e pode levar muito
tempo ainda para que seja adotada por médicos de todo o mundo, de forma segura.
Em 2016, o Brasil contabilizou 24.958
transplantes de órgãos, a maioria dos transplantados recebeu rins (5.492).
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