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Saiba
como é feito o PGD.
Durante a gravidez os pais ouvem diversas
perguntas e palpites, algo que é muito natural nessa fase. Entre tantos
questionamentos, há uma resposta que está sempre na ponta da língua: "o
que importa é que venha com saúde". Essa frase, apesar de realmente ser o
maior desejo da família, ganha mais força quando os pais sabem que o filho pode
herdar alguma doença genética. Nesse quesito, a reprodução humana conta com
recursos valiosos para ajudar mulheres a gerarem filhos saudáveis
Segundo o Dr. Luiz Fernando Carvalho,
especialista em reprodução humana e diretor do Baby Center Medicina
Reprodutiva, o diagnóstico genético pré-implantacional, conhecido como PGD, é recomendável
no processo de fertilização in vitro quando os pais têm histórico de doenças na
família, cariótipo alterado ou abortamento de repetição. "Ele serve para
diagnosticar alterações genéticas nos embriões antes que eles sejam
transferidos para o útero, evitando assim possíveis doenças hereditárias no
bebê", explica.
O médico esclarece que todo indivíduo tem
duas cópias de cada cromossomo: um herdado da mãe e outro do pai. Quando
acontece alguma alteração em um dos genes desses cromossomos no embrião,
desencadeiam-se as doenças genéticas hereditárias. "Através do PGD é
possível encontrar o cromossomo alterado e com técnicas mais específicas ainda,
o gene com a mutação", pontua Luiz.
Como é feito o PGD?
De acordo com o especialista, após a
fertilização in vitro, os embriões passam por um ciclo de
"amadurecimento", chamado de ovulação embrionária, até que eles
cheguem a um estágio de blastocisto, onde estarão prontos para serem
transferidos. Nessa fase de desenvolvimento, eles ficam no laboratório de reprodução
humana e no terceiro ou quinto dia de evolução passam por uma biópsia (retirada
de célula para estudo) A análise do quinto dia (blastocisto) é mais precisa, já
que nesse tempo é permitida uma retirada maior de células (de seis a 10), além
da observação de todos os cromossomos.
Após a biópsia, as células são enviadas
para um laboratório de genética e geralmente o resultado da análise dos
embriões fica pronto em um dia.
PGD X PGS.
Quando o assunto é diagnóstico
pré-implantacional você já pode ter ouvido falar também em PGS
(Pre-Implantation Genetic Screening). O diretor do Baby Center explica que
basicamente, a diferença entre os dois métodos é apenas o tipo de análise
realizada.
"O PSG é sugerido pelo médico
especialista em reprodução humana quando a mulher tem idade avançada (mais de
40 anos) ou quando já sofreu abortos repetidos. Ao contrário do PGD, o PGS não
busca uma doença específica e genética, mas sim alterações cromossômicas, que
podem concluir se o embrião possui alguma síndrome, como a de Down, por
exemplo", finaliza.
Se você está pesquisando sobre
fertilização in vitro, esse capítulo é muito importante, pois trata diretamente
da saúde do futuro bebê. Converse com o médico especialista em reprodução
humana, conte o seu histórico e identifique qual o melhor diagnóstico
pré-implantacional para o seu caso.
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