FONTE: *** Jairo Bouer
(http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br).
Vários estudos já
mostraram que o vínculo entre pais e filhas pode interferir no comportamento
sexual dessas garotas. Um estudo da Universidade de Utah, porém, ressalta que a
qualidade da relação é mais importante que a presença desses pais em casa. Os dados
foram publicados no periódico Developmental Psychology.
Os pesquisadores
acompanharam 101 pares de irmãs, de 18 a 36 anos, que passaram quantidades de
tempo variadas com seus pais. Ao acompanhar as famílias com pais divorciados,
por exemplo, havia diferenças entre a convivência com a filha mais velha e a
mais nova, algo que não foi observado nas famílias intactas, que formavam o
grupo de controle.
O estudo descobriu
que as irmãs mais velhas, que conviveram por mais tempo com seus pais, foram
fortemente influenciadas pela qualidade do relacionamento. Quanto melhor era o
vínculo, menor era o risco de as garotas adotarem comportamentos sexuais de
risco. O resultado foi o oposto, porém, entre as jovens que sempre moraram com
os pais, mas tinham um vínculo de má qualidade.
Os dados mostram que
não basta ter um pai presente, é preciso que o vínculo com a filha seja de
qualidade quando se trata da prevenção de comportamentos de risco, como usar
álcool ou drogas e fazer sexo desprotegido. Isso significa que eventuais
prejuízos causados pela separação dos pais pode ser compensado por um
relacionamento de qualidade.
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